Ingredientes:
Massa:
300 gr de farinha
250 gr margarina para folhados
Sal e água
Recheio:
1/2 L de leite
9 Gemas
10 Colheres (sopa) de açúcar amarelo
1 Saqueta de leite-creme instantâneo
1 Colher de chá de farinha
1 Colher de chá de farinha Maizena
1 Pau de canela
1 Casca de limão
2 Colheres de chá de essência de baunilha em pó
Canela e/ou açúcar em pó a gosto
pasteis-belem
Preparação:
Misture a farinha, o sal e a água; trabalhe a massa até ligar. Divida a margarina em 3 porções. Estenda a massa, espalhe sobre ela 1/3 da margarina e enrole como um tapete. Repita esta operação mais duas vezes, até acabar a margarina. No final deixe descansar 20 minutos. Em seguida corte a massa em quadrados de 2cm de espessura, e coloque cada quadrado sobre uma forma lisa indicada para este tipo de pastéis. Dissolva a saqueta de leite-creme no leite, não muito quente. Leve ao lume em banho-maria as gemas batidas com o açúcar amarelo, o leite-creme dissolvido no leite, o pau de canela, a casca de limão, a farinha, a farinha Maizena e a essência de baunilha até o preparado engrossar. Deixe aquecer levemente e coloque uma porção do preparado dentro de cada forma, que a encha, mas não demasiado. Leve ao forno, até ficarem cozidos e tostados. Podem ser comidos mornos ou frios. Polvilhe-os, se quiser com canela e/ou açúcar em pó a seu gosto.
Receita retirada daqui
HISTÓRIA:
No inicio do Século XIX, em Belém, próximo do Mosteiro dos Jerónimos, funcionava uma refinação de cana-de-açúcar associada a um pequeno local de comércio variado. Com a Revolução Liberal de 1820, foram encerrados os 1834 conventos de Portugal, expulsando o clero e os seus trabalhadores. Para sobreviver, alguém do Mosteiro começou a vender nessa loja uns pastéis doces, que se tornaram conhecidos por “Pastéis de Belém”. Nesta altura, a zona de Belém ficava longe da cidade de Lisboa e o percurso era assegurado por barcos a vapor. Mas a Em 1837, iniciou-se o fabrico dos “Pastéis de Belém”, em instalações próximas da refinação, segundo a antiga “receita secreta”, trazida do Esta receita mantém-se igual até hoje e é, exclusivamente, conhecida pelos mestres pasteleiros que os fabricam artesanalmente na “Oficina do Segredo”.